A natureza está furiosa – De quem é a culpa?

Em sua obra, “A cura da terra”, a escritora Eliane Potiguara, descreve os impactos negativos da exploração desenfreada dos recursos naturais, destacando as consequências devastadoras para o planeta e para as comunidades indígena, uma vez que “A natureza está furiosa, de quem é a culpa?” representa um problema que não recebe a devida atenção.

Nesse contexto, a constatação de que a natureza está expressando sua fúria através de fenômenos extremos, como furacões, incêndios florestais, enchentes e secas severas, levanta questionamentos éticos sobre a responsabilidade humana. surge a indagação: de quem é a culpa? Nessa perspectiva, a relação entre a atividade humana e as mudanças climáticas tem sido amplamente discutida. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento desenfreado, a poluição atmosférica e a produção em larga escala de gases de efeito estufa são algumas das práticas que contribuem para o desequilíbrio ambiental.

Além disso, a questão ambiental é complexa e envolve uma série de fatores interligados. A urbanização desordenada, o crescimento populacional, as práticas agrícolas insustentáveis e a falta de investimento em energias renováveis são apenas alguns dos desafios enfrentados na busca por um desenvolvimento
sustentável.

Diante desse cenário, há aspectos culturais e políticos que influenciam diretamente a relação do ser humano com o meio ambiente. A falta de educação ambiental, a negligência das políticas públicas e a busca pelo lucro imediato muitas vezes se sobrepõem à preservação dos recursos naturais.

Diante do exposto, é fundamental reconhecer que a culpa pela crise ambiental não pode ser atribuída a um único agente. Ao contrário, trata-se de uma responsabilidade coletiva, que envolve governos, empresas, instituições e cada indivíduo. É necessário repensar nossos padrões de consumo, promover ações que visem à preservação dos ecossistemas e exigir políticas públicas que promovam um desenvolvimento sustentável. Somente através de um esforço conjunto será possível enfrentar os desafios impostos pela natureza e garantir um futuro viável para as próximas gerações.

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